Jay Ong, vice-presidente executivo da Marvel, revelou que a Microsoft recusou a oportunidade de desenvolver obras licenciadas da empresa.
Aparentemente, a Marvel não estava satisfeita com o estado geral das obras Spider-man que a Activision estava a produzir. E então decidiu encontrar um novo parceiro para os videojogos. Alegadamente, as duas empresas decidiram antecipar o final do acordo de licenciamento.
Numa passagem de The Ultimate History of Video Games Vol 2, livro assinado por Steven L. Kent, Ong descreveu a sua visita à Microsoft para tentar um acordo (via ResetEra).
“Não temos quaisquer acordos importantes para consolas feitos com alguém neste momento, o que gostariam de fazer?” afirmou Ong. A resposta da Microsoft foi negativa, uma vez que a casa de Redmond queria focar-se nas suas próprias Propriedades Intelectuais.
Importa relembrar que jogos licenciados significam que as empresas de videojogos recebem menos dinheiro do que quando desenvolvem Propriedades Intelectuais que detêm na totalidade.
Com a Sony, contudo, foi diferente. Ong descreveu encontrar-se com representantes da empresa dona da marca PlayStation.
“Sentei-me com estes dois executivos dos estúdios externos na PlayStation, Adam Boyes e John Drake, em agosto de 2014, numa sala de conferências em Burbank”.
“Eu disse, ‘temos um sonho que isto é possível, que podemos derrotar Arkham e ter pelo menos um jogo e talvez múltiplos jogos que podem liderar a adoção da vossa plataforma’,” é descrito por Ong.
Como provavelmente adivinharam, a Sony respondeu ao oferecer-se para desenvolver uma obra Spider-Man que seria um exclusivo PlayStation. Esse projeto foi entregue à Insomniac Games e acabou por ser uma proposta incrível.
“Spider-Man na PlayStation 4 é um regalo para os fãs do herói da Marvel e de super-heróis em geral. Sem descurar qualquer um dos seus elementos, a Insomniac Games entrega aqui um título que figurará facilmente entre os seus melhores trabalhos; uma obra que corresponde e até supera as altas expectativas a si associadas,” foi afirmado na nossa análise.